Sua simpática vivacidade aliada a suas linhas harmoniosas e, principalmente a sua típica pelagem manchada fazem dele uma raça apreciada em todo o mundo. É, hoje em dia, um cão de companhia, que se destaca por sua inteligência e fidelidade ao dono.
Sua origem, parece ser antiga, apesar de poucos autores concordarem com a mesma teoria. Ilustrações descobertas na Grécia e no Oriente, reproduzem cães iguais ao Dálmata atual em linhas e pelagem. Alguns o consideram de origem dinamarquesa, o que justificaria o nome, adotado em alguns países como Pequeno Dinamarquês. É, de fato, muito difundido, ainda hoje, na Dinamarca.Houve uma época em que o Dálmata era usado também como cão de caça, pois é dotado de um impressionante olfato. É, também, considerado um excelente cão de guarda, embora seja quieto e só lata quando realmente necessário. É um cão ativo e muito musculoso, de grandes linhas simétricas.
Seus olhos são redondos, brilhantes, de expressão inteligente e moderadamente separados entre si. As orelhas de implantação um pouco alta são de tamanho moderado. A calda não é muito longa, é forte na raiz e vai-se afindo gradativamente até a ponta.
A pelagem é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante. A cor e as manchas representam os elementos mais importantes. A cor básica, em ambas as variedades é sempre o branco puro, sem mescla. A cor das manchas, na variedade com manchas cor de fígado, deve ser o castanho fígado; na variedade com manchas pretas, ao contrário, preto; quanto mais numerosas as manchas melhor. As manchas da cabeça, do focinho, das orelhas, dos membros e da calda devem ser menores que as do corpo.Os exemplares machos medem de 55 à 60 cm.; na altura da cernelha. As fêmeas medem entre 50 e 55 cm. O peso médio para os machos é de 25 kg, para as fêmeas é de 22,5 kg.